Como treinar meu inglês?
Autora: Cíntia Burin

“Sou professor. Como posso treinar meu inglês? Morei fora, estudei e aprendi bom inglês. Amigos me diziam, vai lecionar! É uma boa maneira de manter o inglês.”

Será? Para lecionar um conteúdo devemos, claro, ter segurança quanto a ele, mas não quer necessariamente dizer que o ato de lecionar melhore ou até mantenha nosso inglês.

Chego a pensar que é até o contrário: damos aulas para alunos que, logicamente, têm nível de inglês inferior ao nosso, alunos que ainda estão batalhando para formar sentenças corretas, fazer bom uso do vocabulário e de estruturas. O professor é o input do aluno.

E qual é o nosso input, o aluno? Certamente que não.  O bom professor entende que ele precisa fazer parte de um ambiente em que possa expandir sempre e cada vez mais seu conhecimento.

As aulas que damos não nos deixam mais fluentes, visto que estamos sempre nos policiando para usar linguagem assimilável pelo aluno. Na maior parte do tempo, encorajamos o aluno a  participar, visto que quem deve falar mais é o aluno e não o professor.

Onde então obter e manter a tão desejada fluência?

Em um curso onde o professor é tratado como um aluno ou seja, ele busca ser parte de um processo onde ele vai rever conteúdo, aumentar o seu conhecimento e principalmente ser corrigido.

Um tempo atrás eu entrevistei uma professora casada com um britânico.  O inglês dela não era muito bom, ela tinha um domínio intermediário de vocabulário, as estruturas não eram impecáveis e sua pronúncia era bastante falha.

 Fiquei intrigada, pois achava que sendo casada com um britânico ele poderia corrigi-la. Minha surpresa foi quando ela me disse que ele a ridicularizava quando ela falava inglês, o que naturalmente ela evitava fazer.

 O que quero dizer com isso: um marido não é um professor, um amigo falante nativo do inglês não é necessariamente nosso professor. Ao conversarmos com um amigo (falante nativo ou com um excelente domínio do idioma) estamos usando o inglês como ferramenta de comunicação. Este amigo não se sente obrigado a nos corrigir mesmo quando insistimos para que ele o faça. Corrigir alguém, além de quebrar o fluxo da conversa, é trabalhoso, implica sabermos a explicação para nossa correção, o que nem sempre é o caso.

“Posso manter minha fluência conversando com meus colegas professores nos intervalos das aulas.”

Frequentemente, quando tentamos conversar em inglês com um colega de trabalho, a conversa não flui normalmente, pois o português é a língua mãe de ambos e conversar em inglês soa artificial.  Porém, em um ambiente de ensino/aprendizado isso é plenamente possível.

 É o que buscamos oferecer há mais de 30 anos para os professores de inglês. Nos cursos de fluência da Summit o professor que já tem um bom inglês é tratado como um aluno avançado, mas que está ali querendo ser corrigido, buscando respostas para as suas perguntas e avançando em seu conhecimento no inglês cada vez mais,  em um ambiente acolhedor onde ele  não se sente intimidado quando é corrigido, quando obtém respostas claras e diretas.

“Sou professor. Como posso treinar meu inglês?”

Volte a ser aluno nas mãos dos experts da Summit for Teachers!!

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